Medida foi anunciada pelo Ministério da Economia, e custará R$ 10 bilhões

BRASÍLIA — O Ministério da Economia anunciou, nesta quinta-feira, que irá pagar parte dos salários de trabalhadores que tiverem os vencimentos reduzidos, durante durar a crise causada pelo coronavírus. A medida terá um impacto de R$ 10 bilhões. A ação faz parte do pacote para reduzir os impactos do avanço da Covid-19, que já chega a R$ 179,6 bilhões.
Todas as pessoas que recebem até dois salários mínimos (R$ 2.090) e tiverem redução de salário e jornada, receberão uma antecipação de 25% do que teriam direito mensalmente caso requererem o benefício do seguro-desemprego.
O objetivo é atender mais de 11 milhões de pessoas, a um custo de R$ 10 bilhões. Os recursos virão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Na quarta-feira, o Ministério da Economia anunciou que permitirá a redução à metade da jornada de trabalho e dos salárois das empresas, como forma de reduzir os impactos da crise econômica causada pelo coronavírus.
O governo anunciou ainda que o atendimento virtual será reforçado. De acordo com o ministério da economia, servidores do INSS e peritos médicos atuarão em regime de trabalho à distância. Também está suspensa a exigência de prova de registro no Cadastro Único (CadÚnico) para recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência carentes.
— Todo o nosso esforço agora é voltado para proteção da saúde dos que procuram as agências, no entanto também preocupados com a garantia dos direitos desse público — disse o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.
Fonte: O Globo